Pesquisar neste blog

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Pontos dos Pretos-Velhos









Louvação aos Pretos-Velhos







Olelê meu Deus do céu que alegria
O Preto Velho não carrega soberbia
Meu Deus do céu isto aqui eu preferia
A Estrela D'Alva no ponto do meio-dia
Eu vou plantar neste quintal pé de pinheiro>
Para mostrar como se quebra macumbeiro>bis
Olelê meu Deus do céu que alegria
O Preto Velho não carrega soberbia
Meu Deus do céu isto aqui eu preferia
A Estrela D'Alva no ponto do meio-dia
Galo penacho bota macho na campana>
Neste terreiro galo velho não apanha> bis

Chora meu cativeiro>
Meu cativeiro, meu cativerá>
Ora, chora> bis
Preto Velho que veio da Costa
Que veio do Congo, Luanda e Guiné
Preto Velho de Nossa Senhora
Vem no terreiro olhar filhos de fé
Chora meu cativeiro>
Meu Cativeiro, meu cativerá>
Ora, chora> bis
Preto Velho que gira na de Angola
Que gira no de Gejo, Bantú e Nagô
Preto Velho de Nossa Senhora
Filho de Zambi, ele é meu protetor
Chora meu cativeiro>
Meu cativeiro, meu cativerá>
Ora, chora> bis
Preto Velho aqui na terra trabalhou
Tanto trabalhou, até que um dia lá na aruanda
Nossa Senhora o abençoou
Chora meu cativeiro>
Meu cativeiro, meu cativerá>
Ora, chora> bis











Pontos Individuais de Pretos-Velhos





Pai Maneco







Ele é preto velho
Preto sim senhor
Ele é o Pai Maneco, meu filho
Nego rezador
Ele tem chicote
Não pra revidar
Ele aponta uma estrela, meu filho
No reino de Iemanjá














Saudação ao Pai Maneco







Pai Maneco senta no toco
Faz o sinal da cruz
Pede proteção a Zambi
Para os filhos de Jesus
Cada conta do seu rosário
É um filho que aí está
Se não fosse o Pai Maneco
Eu não sabia caminhar














Pai Maneco Feiticeiro
Letra: entidade Pai Maneco
Música: João Costa e Ivo









Maneco chama feitiço>
Quem faz feitiço é feiticeiro>bis
De Aruanda vem ordem do Velho>
Quem manda é o velho faceiro>bis
Feiticeiro pega o patuá
Mandinga e suas ervas
E no Terreiro vem dançar>bis
Bate o pé, levanta a poeira>
E queima coisa ruim>bis
Salve o feitiço do Velho Feiticeiro>bis














Pai Luiz de Xangô
Letra e música:
Gustavo Guimarães









Kaô, Kaô, Xangô
Kaô, Kaô, Xangô me chamou> bis
Olha o nego arriou no terreiro, kaô
Kaô Cabecile, ele é meu protetor
Kaô, kaô, Xangô >
Kaô, kaô, Xangô me chamou> bis
Salve a linha de Quenguelê
Pai Luiz de Aruanda
Ele vem me valer














Pai José







Pai Mané, cadê Pai José
Foi no mato colher guiné
Quando ele voltar
Diga para vir me ver

Outro:


Ele vive no meio das flores
Beijando a lua
No fundo do mar
Oh meu Pai, que é Pai José
Que veio da Angola, d'Angolá
Oi que vem saravá
Salve Deus
E os caboclos da Aruanda
Pai José chegou
No terreiro de Umbanda














Mestre Cipriano
Letra e música adaptação:
Pai André e Bitty









Mestre Cipriano vai chegar agora>
No navio negreiro >
Com os escravos de Angola> bis
Veio com bantus, congos e guinés
Trazer à Umbanda a capoeira
A quem tem fé














Pai Joaquim de Angola








E na aroeira de São Benedito
Santo Antônio mandou me chamar>bis
Pai Joaquim, ê ê
Pai Joaquim, ê a
Pai Joaquim veio de Angola
Pai Joaquim veio de Angola, Angolá














Tio Tonho de Angola





























Meu Senhor da casa grande

Não me bata por favor
Não me amarre no seu toco
Me conceda seu perdão
Trago minha força armada
Luz, amor e gratidão

Sou Tio Tonho de Angola
Que chegou neste congá
Sou Tio Tonho de Angola
Que chegou pra trabalhar














Pai Bernardo








Com sua pemba, com seu apito>
Pai Bernardo vem> bis
Ele vem do Congo vem, vem
Vem de mujongo, vem, vem
Ele vem tirar
Toda mandinga que o filho tem
Pai Bernardo vem














Pai Congo








Pisa na linha de Congo>
Meu Filho, filho meu >
Pisa na linha de Congo devagar >
Filho Meu>bis
Pisa na linha de Congo destemido
Filho meu
Pai Congo trabalha na Umbanda
Para lhe ajudar
Olha o Congo a girar














Pai Guiné








É o vento que balança a folha
Guiné
É o vento que balança a folha
É, é, é Pai Guiné
É o vento que balança a folha














Pai Serafim








Pai Serafim vem do meio das flores Olhando o céu, beirando o mar Ele é preto velho de Umbanda> Que vem de Aruanda> Para nos salvar>bis













Pai João de Angola








Na Angola tem um velho
Que caminha devagar
Chama Pai João
Vamos saravar














Pai Joaquim de Xangô








Xangô chamou
Pai Joaquim lá na Pedreira
Veio de longe Pai Joaquim
Trabalhar na cachoeira
Xangô chamou
Pai Joaquim lá na pedreira
Pai Joaquim chama seus filhos
Pra benzer na cachoeira

Outro:

Xangô está no alto da pedreira>
E Pai Joaquim, guarda a cachoeira>bis
Águas limpas, cristalinas>
Correm pro rio>
Onde Oxalá se batizou>bis
Preto Velho Pai Joaquim
É filho de Xangô
É guardião da cachoeira
E do rio que Oxalá se batizou
Águas limpas, cristalinas
Correm pro rio
Onde Oxalá se batizou
Na pedreira, junto da cachoeira>
Preto velho abençoou>bis














Pai Ambrósio








Chegou Pai Ambrósio, chegou
Pra salvar os filhos de fé
Na Umbanda só se vence com amor
E ele vem, na linha do Senhor
E ele vem, em nome do Senhor














Tio Antônio








Pedi licença a mamãe Oxum
Pedi licença a Pai Oxalá
Pedi licença ao Senhor do Bonfim
Pra Tio Antônio vir trabalhar
Quem vem lá é de paz
Quem vai chegar no congá
É um baiano formoso
É Tio Antônio que vem trabalhar














Pai Tomás








Oh Pai Tomás, Oh Pai Tomás
Vem no terreiro, vem trabalhar
Filho de Zambi ,ele é filho de Oxalá
Oh Pai Tomás ,Oh Pai Tomas
Vem no terreiro, vem trabalhar
Sua falange, com licença de Oxalá














Pai Benedito de Angola









Pai Benedito veio de Angola
Pai Benedito veio de lá
Firma a cabeça pra Pai Benedito
Vir trabalhar neste congá













Pai Francisco
Letra e música: Pai Francisco









Hoje é dia de gira de preto
Pai Francisco vamos chamar
Hoje é dia de gira de preto
Pai Francisco vai chegar
Pai Francisco é de Congo
Ele é filho de Iemanjá
Ele vem nesse terreiro
Ensinar filho a rezar














Pai André
Letra: Folclore
Arranjo e música: Bitty









Com flores brancas
Minhas almas vou louvar
Com seu perfume também
Vou me perfumar
Mamãe Oxum ilumina
A minha fé
Vem de aruanda
Vem chegando Pai André>bis
“Pai André é de Guiné”














Pai Tibúrcio
Letra: Lorena Bittencourt
Música: João Costa









Preto-velho Pai Tibúrcio>
Nos ajuda a caminhar>
Nesta estrada tão longa>
Ele vem nos ensinar>bis
Que nosso Pai Oxalá
Traga amor e caridade
Às crianças de esperança
Ao senhor a eternidade














Pai Benedito








Quem é aquele velhinho
Que vem no caminho
Andando devagar
Com seu cachimbo na boca
Pitando a fumaça e jogando pro ar
Ele é do cativeiro > bis
É Pai Benedito, ele é mirongueiro> bis














Pai Joaquim da Costa








Saravá, saravá, saravá
Chega pra lá mandingueiro
Pai Joaquim nasceu lá na costa
Lá na costa ele foi batizado
Pai Joaquim quando risca seu ponto
Desmancha feitiço malvado
Saravá, saravá, saravá
Chega pra lá mandingueiro
Pai Joaquim veio lá da costa
Já chegou no nosso terreiro
Ele vem pra nos afastar
Da mira do feiticeiro














Pai José da Praia








Pai José da Praia vem>
Vem aqui nos ajudar>bis
Pai José da Praia vem>
Vem aqui neste congá>bis
Ele vem nos ensinar
As palavras de Iemanjá













Rei Congo









Congo, rei Congo
Congo chegou
Congo é maravilha
No terreiro trabalhou

Outro:

Um lindo sol apareceu
E preto velho já está trabalhando
Navegando, remando
Trabalhando e pescando>bis
Filho de Congo
Filho do Velho
Não reme contra a maré
Siga em frente
Com muita fé
Navegando, remando
E vento soprando>bis














Pai Tomé








Mãe Maria, cadê Pai Tomé
Foi pro mato buscar guiné
Quando ele voltar
Peça pra ele me benzer













Pai Malaquias








Ele veio lá de Aruanda
Com a luz da estrela guia
Saudar filhos de Umbanda
Ele é Pai Malaquias
Nas suas mãos raios de luz
No coração traz a sua guia
A Oxalá pede pra abençoar
O preto velho Pai Malaquias
Com arruda e guiné>
Reza os filhos que tem fé>
Preto velho veio trabalhar>
E este congá abençoar>bis














Pai Lourenço de Guiné








Preto velho vem
Com a folha verde na mão
Vem benzendo os seus filhos
Saravando seus irmãos
Pai Lourenço é preto velho
Vem trazendo o seu Axé
Vem benzendo os seus filhos
Com a folha de guiné














Pai Tião








Nasce o sol bem de mansinho
E Pai Tião está a apreciar
Caminhando a beira do mar
Veio saudar Iemanjá
Quem é do Congo>
Congo aruê>
Firma na areia>
Que eu quero ver>bis
Preto-velho veio trabalhar
E na praia gosta de morar
Vive aqui no seu cantinho
Com seu barco pra pescar
Quem é do Congo>
Congo aruê>
Firma na areia >
Que eu quero ver>bis
Pai Tião gosta do mar
E aqui vem meditar
Sua grande devoção
É a Senhora da Conceição
Quem é do Congo...>bis














Pai Miguel








Lá em Angola tem um velho
Que caminha devagar
Ele é Pai Miguel de Angola
Vem na banda trabalhar














Pai Josias








Oi salve Deus
Salve os pretos de Aruanda
Pai Josias chegou
No terreiro de Umbanda














Pai Jeremias








Canoeiro, canoeiro
O que traz nessa canoa
Trago pemba, trago guia
Jeremias vem na proa
Canoeiro, canoeiro
O que traz nessa canoa
Trago pemba, trago guia
E o rosário de Maria














Linha de Pretos-Velhos








Que preto é esse, oh Cambinda

Que chegou agora, oh Cambinda
É o Pai (...dar o nome), oh Cambinda
Que veio de Angola.

Firma ponto minha gente
Preto velho vai chegar
Ele vem de Aruanda
Ele vem pra trabalhar
Saravá o Preto Velho
Saravá, saravá, saravá,
Ele chegou no terreiro
Ele vem nos ajudar

Preto Velho tá quebrado>
De tanto trabalhar>
Preto Velho tá cansado>
De tanto curimbar> bis
Firma ponto, risca pemba>
Que é longa a caminhada>
Quem tem fé, tem tudo>
Quem não tem fé, não tem nada> bis

Meu pito tá apagado>
Minha marafa acabou>
Vou trabalhar pra suncê>
Porque sou trabalhadô> bis
Eu vou trabalhar>
Suncê vai ganhar>
Muito bongo, meu filho>
E depois vem me pagar> bis

Deixei meu cachimbo no toco
Mandei o moleque buscar
Na hora da derrubada
Meu cachimbo ficou lá

Zum, zum, bateu na porta
Saravá vou ver quem é
É o povo da aruanda
É a falange de Guiné

Arriou na linha de Congo
É Congo, é Congo aruê
Arriou na linha de Congo,
Agora que quero ver.
Congo, Rei Congo
Congo chegou
Congo é maravilha
No terreiro saravou

Preto velho senta no toco
Faz o sinal da cruz
Pede proteção a Zambi
Para os filhos de Jesus
Cada conta do seu rosário
É um filho que ai está
Se não fosse o Preto Velho
Eu não sabia caminhar

Quenguelê, Quenguelê, Xangô>
Ele é filho da cobra coral >bis
Olha o preto está trabalhando
E o branco não está, está olhando...

Chora meu cativeiro, meu cativeiro>
Meu cativerá> bis
No tempo da escravidão
Preto Velho sempre trabalhou
Sentado na sua senzala
Batia tambor, saravá pai Xangô

Bate tambor lá na Angola>
Bate tambor> 3 x bis
Pai Maneco bate tambor
Pai José bate tambor
Pai Joaquim bate tambor
Bate tambor lá na Angola
Bate tambor> bis

E esse nego que veio de aruanda
No terreiro de Umbanda
Ele vem pra trabalhar
E olha o passo na gira que o nego dá
E olha o jeito desse nego trabalhar
E olha o passo na gira que o nego dá
E esse nego já foi dono de congá
Lá nas matas tem as folhas da Jurema > bis

A lua lá no céu surgiu
E clareou os caminhos de Umbanda
Aqui na terra filho de pemba>
É guerreiro>
Preto Velho surgiu>
Como é linda a sua banda>bis
A estrela lá no céu brilhou
E clareou os caminhos de Umbanda
E lá na terra filho de pemba pediu>
Preto Velho ouviu>
Com é linda a nossa Umbanda>bis

Ai meu tempo faz tanto tempo
Meu tempo que não volta mais
Quando negros de Aruanda>
Cantavam todos iguais>bis
Nós somos feitos da castanha da aruanda
Da proteção de Iemanjá
Aruanda eh eh eh>
Aruanda ah ah ah>bis
Preto Velho ficava sentado
No batique do velho portão
Preto Velho com sua viola>
Preto Velho com seu violão>bis
Na festa da Conceição
Todo mundo pedia implorava
O menino pegava a viola>
Preto Velho então cantarolava>bis
Aruanda eh eh eh >
Aruanda ah ah ah>bis














Letra e música:
entidade Tio Antônio









Preto Velho que coisa é essa>

Que me deixa o corpo mole>bis
É mironga de Terreiro
Preto Velho vai tirar
Vai fazer reza bem forte
Pra mandinga afastar
Preto Velho que coisa é essa>
Que me deixa com o corpo mole>bis
Parece que é coisa feita
Preto Velho vai tirar
Mas não fique assustado
Deste mal vou lhe livrar
E depois você vai embora
Vai pra casa descansar
E depois que passar o tempo
Volte aqui me visitar

Eu cheguei no terreiro
Risquei o meu ponto
Quem é o primeiro?
Eu cheguei no terreiro
Risquei minha pemba
Quem é o primeiro?
O primeiro é aquele
Que está lá no canto
Com cara de pranto
Qué falar com o homem > bis
Venha cá mizi fio
Jogaram feitiço em suncê
Agora vá lá na encruza
Acenda uma vela com fita amarela
Farofa e dendê, que eu vai te proteger
Que eu vai te proteger
Eu vai te proteger, mas peça maleime
Meu filho de fé
Confia em mim, eu sou Embaé > bis

Tira o cipó do caminho
Oh criança
Deixa Vovô atravessar
É Preto Velho
Que vem de aruanda
Para trabalhar

Quem é aquele velhinho
Que vem no caminho
Andando devagar
Com seu cachimbo na boca
Pitando a fumaça e jogando pro ar
Ele é do cativeiro
Ele é Preto Velho
Ele é mirongueiro

O Preto Velho
No tempo do cativeiro
Trabalhava o dia inteiro
Na senzala a matuscar
Uma maneira de domingo
Ir no terreiro
Com arruda e guiné
Saravá seu Orixá
Hoje o preto
Quando desce no terreiro
Vem saravando os seus filhos
Com licença de Oxalá
Vem ensinando humildade e caridade
E a todos que tem fé
Um jeito de se salvar
Ajuda eu Preto velho
Ajuda eu a rezar
Ajuda eu atabaque
Ajuda eu a girar

Na fazenda de Santa Rita
Nego duro de se acordar
Não trabalha porque não quer
Tem cavalo pra arriar

Não vou plantar café de meia
Eu vou plantar canavial
Café de meia não dá lucro Sinhá dona
Canavial, marafo dá
Amarra o boi, Preto Velho >
Na porteira do congá > bis

É preto, é preto, oi Cambinda
Na terra de preto, oi Cambinda
Eu também sou preto, oi Cambinda
Na terra de preto, oi Cambinda

Preto Velho quando vem da Aruanda
Vem com Deus e a Virgem Maria
Saravá o povo de Aruanda >
Saravá o povo da Bahia > bis

Tizorere,orere, orara>bis
Os Pretos Velhos
Quando vem pra trabalhar
Vem trazendo a sua gente
Para todo mal levar
Ago, ago, vem saravar
Filhos de Umbanda
Ago, ago vem saravar
Neste congá
Saravá eles
Como chefes de terreiro
Saravá eles
Com todos seus companheiros

Ô meu São Benedito>
Na coroa de Zambi tem congá > bis
Seu carreteiro toca o carro devagar
Que senão o carro vira
E o carreteiro passa mal
Sou Preto Velho e não gosto de lambança >
Curo moço, curo velho >
E também curo criança > bis

Eiê, eiê, eiê, eiê, eiê
Oi, eiê, eiê, eiê, eiá>
O jongo é bom de lascar>
no terreiro de dona Sinhá> bis
Preto Velho baixa na terra
Faz coisas de admirar
Planta um pé de banana
Na mesma hora ela dá
O tronco solta o cacho
Se vê amadurecer
Preto Velho tira a banana
E dá pra todos comer
Isto que quero ver>
Pai de Santo que saiba fazer> bis

Oiê, Senhor Macuta
Oiê Senhor Macutá
Ele vem de Angola
Senhor Macutá
Chegou agora, Senhor Macutá
Com a mão na pemba
Alcançou vitória,
Senhor Macutá.

É preto, é preto
É do meu congá
É preto, é preto
Ora vamos saravá

Kió viva a Angola
Viva a Angola é>bis
Preto Velho está na Angola
Oi viva a Angola é
Pai Maneco está na Angola
Oi viva a Angola é
Kió viva a Angola>
Viva a Angola é>bis
Pai Joaquim está na Angola
Oi viva a Angola é
Pai João está na Angola
Oi viva a Angola é
Kió viva a Angola>
Viva a Angola é>bis

Ainda bem que era dia
Papai mandou chamar
Firma a cabeça meus filhos
Que tem preto pra chegar














Letra: entidade
Pai Luiz de Xangô
Música: João Costa









Corisco o céu rasgou
O chão do terreiro brilhou
Com a sua cruz e o seu machado
O Preto Velho
Sua presença marcou
Xangô, Deus do céu
No Preto
Sua voz ecoou
Xangô, Justiceiro e humilde
Sua falange ilumine














São Benedito








Tem pena dele Benedito
Tenha dó
Ele é filho de Zambi
Ô São Benedito, tenha dó>bis 3 vezes
Tem pena dele Nanã
Tenha dó
Ele é filho de Zambi
Ô Nanã
Tenha dó














Ponto de Subida
dos Pretos-Velhos









Preto Velho vai ao ló
Mas não deixa os filhos só>bis
Ele vai pra Aruanda
Junto com Zambi menor>bis

Outro:

A sineta do céu bateu>
Oxalá já diz>
É hora>bis
Eu vou, eu vou, eu vou>
Fiquem com Deus e>
Com Nossa Senhora>bis

Outro:

E vai Preto Velho
Subindo pro céu
E Nossa Senhora
Cobrindo com véu

Outro:

A estrela brilha no céu
Clareia a Umbanda
Está na hora, o galo cantou
Adeus meus filhos
Preto Velho vai embora
Fiquem com Deus
E Nossa Senhora














Ponto de Subida
do Pai Maneco

Letra e música: entidade Tio Antônio









O galo vai cantar
Quando chegar a hora
Pai Maneco pra aruanda
Vai de volta na aurora
Ele vai deixar
Muito amor, muita alegria
Vai pra junto de Iemanjá
E da Virgem Maria














Pretas-Velhas















Pontos Individuais
das Pretas-Velhas









Vovó Maria Redonda

Quem vem lá
Quem combate demanda
Ela é filha de Congo
É Maria Redonda














O Milagre da cura Dona Maria Redonda
e Reinaldinho









Dona Maria Redonda
Pediu para eu cantar
Um chamado de Cura
Para que o povo aprenda
Nem que não entenda
Mais fique a chamar
Pelo milagre da Cura
Da ajuda mais pura
Que vem da Corrente
Olhe de frente
Veja com Fé
Deixe vazar a maré
Preto-Velho só vem para curar
Preto-Velho só quer ajudar
Pelo Amor verdadeiro que tem
A essência da luz e do bem.

Vovó Sabina
Letra e música: entidade Vovó Sabina

Vovó Sabina nega lavadeira >
Lava roupa de sinhá > bis
Lava roupa de sinhá
Mas sua mãe é Iemanjá

Vovó Chica

Gira, gira, girou
Vovó Chica chegou
Gira, gira, girou
Perto da Chica estou
Vovó Chica é parteira e rezadeira
Com tanta luz, também é curandeira
De mãos postas com devoção
Chica reza com o coração
Gira, gira, girou
Vovó Chica chegou
Perto da Chica estou
Seu tercinho branco está abençoado
Junto do seu peito está guardado
Cristo deu-lhe força e a luz
E, com humildade, agradece a Jesus
Gira, gira, girou
Vovó Chica chegou
Gira, gira, girou
Perto da Chica estou

Outro:

Acabou meu cigarro de palha>
Vó Chica é quem foi buscar>bis
Rasgou a barra da saia>
Pra fazer meu patuá>bis
Demanda com ponto de fogo>
Vó Chica sabe desmanchar>bis
Sua Umbanda é pro bem >
E todo o mal vai levar>bis



Vovó Maria Chica

Preta Velha que vem no terreiro saravá
Preta Velha que vem no terreiro trabalhar
Ela é Maria Chica de aruanda
Ela vem neste terreiro saravá
Ela é Maria Chica de aruanda
Ela vem neste terreiro trabalhar



Vovó Catarina

Vovó Catarina ê, ê
Vovó Catarina ê, á
Vovó Catarina vem de Angola
Vovó Catarina ê, á

Outro:

Vovó Catarina que tem poder>
Tem na Umbanda muito haver > bis
Ela vem da aruanda
Com a fé de Oxalá
Traz arruda e guiné
Pra rezar filhos de fé



Vovó Maria Conga

Abre este terreiro
Abre este congá
Chegou Maria Conga
Que vem trabalhar
Saravá Umbanda
Saravá Quimbanda
Saravá quem manda
Saravá você



Mãe Maria da Praia

Ai vem Mãe Maria
Que vem do lado de lá
Vem pedindo licença a Oxalá
E a grande Sereia do Mar
Ai vem Mãe Maria
Que vem neste congá
Abençoar os filhos de fé
E todo mal levar



Vovó Maria de Angola
Letra: Cláudio Bittencourt

Saravá Maria de Angola
Preta Velha guerreira
Saravá Maria de Angola
Nega benzedeira
Vovó Maria no terreiro
Faz mandinga com arruda e patuá
Dá a sua proteção
E vem seus filhos ajudar

Outro:

Vestida de branco está Maria de Angola
Veio trabalhar no congá de Oxalá
Perfuma com arruda e guiné
E no terreiro firma a sua fé
Ela reza pra Jesus, Maria e José
Que firme este terreiro
E não deixe cair filho de fé
É de Angola>
Só veste branco>
Vovó Maria>
No congá firma seu ponto>bis



Vovó Maria das Dores
Letra e música: Ivo

Vózinha Maria das Dores >
Acende seu pito na banda de cá > bis
Pegou um pouco d'água >
Misturou com erva >
E fez um remédio >
Pros filhos curar > bis



Mãe Jacira
Letra e música: Bitty

Ela vem do mar
Ela vem da areia
Ela é Preta Velha
De mamãe Sereia
Ela é lavadeira
Ela de Sinhá
Ela é a Mãe Jacira
Preta de Iemanjá



Maria Sacambinda

Maria Sacambinda
Lavadeira de sinhá
Lavou roupa de Congo
Não é dela, é de Iemanjá



Vovó Maria da Bahia

Vovó Maria, ela veio da Bahia
Ela vem pra trabalhar
Tem licença de Pai Oxalá
Vovó Maria, ela veio da Bahia
Vem trazendo a sua pemba, sua guia
E o rosário da Virgem Maria



Vovó Maria

Vovó Maria>
Ela vem da Bahia> bis
Ela vem pra trabalhar
Com licença do Pai Oxalá
Vem trazendo sua pemba, a sua guia
Seu rosário da Virgem Maria



Vovó Cambinda

Cambinda mamanhê
Cambinda mamanha
Segura Cambinda
Que eu quero ver
Filho de pemba não tem querer



Tia Maria da Bahia

Ê Tia Maria, preta velha da Bahia> Refrão
Segura a barra da saia
Dança na ponta do pé
Quando pega no rosário
Traça Umbanda e Candomblé,
Tia Maria
Refrão
Rezadeira de quebranto
Mal olhado e desencanto
Feiticeira, curandeira
Dobradora de Junqueira, Tia Maria
Refrão
Ninguém segura seu ponto
Sua pemba e muita fé
E quem quiser falar com ela
Ganha figa de guiné, Tia Maria
Refrão



Tia Maria de Mina

Quem é a preta velha sentada no toco
Meu Senhor das Almas, me diga quem é?
É Tia Maria de Mina, meu filho
Trabalhando com fé
Trouxe arruda e guiné



Mãe Maria de Mina

Mãe Maria de Mina vem de Aruanda
Pra salvar seus filhos
Pra vencer demanda
Oh preta velha você não me engana
Amarra a saia com palha de cana
E o cigarro que ela fuma
É de palha de Aruanda



Vovó Benedita

Benedita você tem um congá
Que é uma beleza
Um terreiro enfeitado
Muitos doces sobre a mesa

Outro:

Figa cruzada, e bem trabalhada
Veio da Bahia
Vovó Benedita chegou com sua magia
No seu patuá do Senhor do Bonfim
Ela acredita
Saia engomada e bata rendada
Veste Benedita
Figa cruzada, corpo fechado
É com Benedita
Seus búzios jogados em pano amassado
Ela confia
Curimba marcada em ponto riscado
É sua gira>bis
No seu patuá do Senhor do Bonfim
Ela acredita
Curimba marcada em ponto riscado
É sua gira>bis



Vovó Zulmira
Letra e música: Luciano Miranda

Lá vem Vovó Zulmira>
Ela vem trabalhar> bis
Vem tirar toda mandinga>
E seus filhos iluminar> bis

Preta Velha trabalha na Umbanda
Preta Velha combate demanda
Saravá Vovó Zulmira que chegou neste conga>bis
Aruê, aruê, aruê, aruê aruê aruá
Saravá vovó Zulmira que chegou pra trabalhar>bis



Linha das Pretas-Velhas

Vovó tem sete saias
Na última saia tem mironga
Vovó veio de Angola
Pra salvar filhos de Umbanda
Com seu patuá, figa de guiné
Vovó veio de Angola
Pra salvar filhos de fé

Oh preta velha
Você não me engana
Amarra a saia
Com palha de cana
E o cigarro que ela fuma>
É de palha de Aruanda> bis

Tudo que peço à vovó ela faz
Também o que peço a vovô ele faz
O que quero mais
O que quero mais

Letra e música: entidade Pai Maneco

Flor de Laranja Vovó pegou
Trouxe pro terreiro cuscuz e marafo
Cuscuz e marafo ela entregou
Na encruzilhada ela saravou
Saravou, Saravou...

Vovó viveu
No tempo da escravidão
Corria o milharal
Com a enxada na mão
Benzia, fazia mironga
Ajudava seus irmãos
E um dia lá no céu
Jesus lhe deu a redenção

A nega mandou fazer macumba
Pra me tirar da favela
O meu santo é muito forte
E quem vai sair é ela>bis
O meu santo é muito forte
E quem vai sair é ela

Ai vem, vem, vem
As vovós de Aruanda
Elas vem goivando>
Na lei de Umbanda>bis

Navio negreiro no meio do mar > bis
Correntes pesadas na areia a arrastar
E a negra escrava tristonha a chorar
Saravá nossa Mãe Iemanjá
Saravá nosso Pai Oxalá



Ponto de Subida das Pretas-Velhas

Preta-Velha vai ao ló
Mas não deixa os filhos só>bis
Ela vai pra Aruanda
Junto com Zambi menor>bis

Outro:

A sineta do céu bateu>
Oxalá já diz>
É hora>bis
Eu vou, eu vou, eu vou>
Fiquem com Deus e>
Com Nossa Senhora>bis

Outro:

E vai Preta-Velha
Subindo pro céu
E Nossa Senhora
Cobrindo com véu

Outro:

A estrela brilha no céu
Clareia a Umbanda
Está na hora, o galo cantou
Adeus meus filhos
Preta-Velha vai embora
Fiquem com Deus
E Nossa Senhora